O acerto da vez da Nintendo foi Princess Peach Showtime, em que um dia de diversão vira um pesadelo quando o teatro esplendor é atacado pela vilã mascarada Rubi e seus atores coadjuvantes. Sequestrando as estrelas dos shows e apenas Peach e a guardiã do teatro podem fazer o show continuar.

Cheio de trocadilhos com linguagem teatral a princesa vai ter de libertar cada andar do teatro assumindo o papel de estrela da peça. Cada peça tem um tema, como velho oeste, patinação no gelo, fundo do mar e cada sala tem a sua dinâmica. Dentro de cada fase vão ter estrelas que devem ser pegas para ao final desbloquear o chefe do andar e moedas que podem ser trocada por roupas.

Ao todo são 10 papéis que a Peach pode assumir que vão se repetir mais de uma vez durante todo o desenvolvimento do jogo, o que parece muito mas durante o desenvolvimento do jogo começa a ficar um pouco repetitivo, já que vira um mais do mesmo.

O jogo tem gráficos lindos e consegue captar todo brilho e esplendor do meio artístico, mostrando aspectos realistas de como é o por trás das cortinas de uma peça de teatro, como cordas segurando personagem, mudanças de cenários, a buzina de aviso que a peça vai começar. Esses fatores corroboram para uma sensação de que está assistindo um show e não apenas jogando um jogo.

A mecânica é simples, com o uso de poucos botões, em que o ataque muda de acordo com o papel que a Peach está interpretando. É importante prestar atenção no cenário para achar os pontos que levam para de baixo do palco que tem estrelas ou moedas escondidas.

Um jogo com um tamanho maior do que o necessário torna ele repetitivo, dando a sensação de que se está jogando a mesma fase várias vezes. Mas em si o jogo traz horas de diversão e um show de detalhes cativantes.

A possibilidade de personalização tanto da peach quanto da estela, a guardiã, é divertido mesmo que em cada sala a peach em algum momento vai se vestir de acordo com o tema.

Os chefes de andar tem o mesmo nível de dificuldade, nada difícil, sendo fácil prever os ataques, mas decepciona que a Rubi, a chefe final, seja mais fácil do que alguns dos chefes anteriores, tornando o tão esperado momento final um pouco entediante.

Se algo só termina quando acaba Princess Peach Showtime vai demorar muito para ter o seu ato final. Ao vencer a grande vilã se volta para o teatro com novas propostas e possibilidade de enfrentar os chefes novamente e cumprir alguns desafios.

Esse jogo vai te trazer um espetáculo de detalhes que mesmo sendo incrível pode cansar um poco cedo demais por terem fases muito parecidas.

PROS:

• O apego as detalhes;
• Divertido;
• Gráficos;
• Mecânica;
• Novas missões depois dos crédito.

CONS:

• Fases repetitivas;
• Chefes muito faceis;
• Jogo mais longo do que precisava ser.

PLATAFORMAS:

Nintendo Switch.

NOTAS:

Jogabilidade:	Qualidade dos controles	9
	Design (Dificuldade, Level, Criatividade)	4
História:	Enredo	6
	Narrativa	6
Arte:	Gráficos	10
	Direção artística	10
Audio:	Efeitos Sonoros	8
	Trilha Sonora	7
Port	Estabilidade	9
	Otimização	9
NOTA FINAL:		7.8