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Sonic (o filme): Chegou a vez do azulão da SEGA estrear nas telonas!

Depois de muita especulação durante a produção e polêmicas quanto ao visual do Sonic, finalmente a longa metragem estreou nos cinemas. Ficou a dúvida se a abordagem da trama seria voltada aos jogos ou seguiria uma linha completamente diferente, o que poderia modificar a identidade do personagem. Para o alívio dos fãs, o filme conseguiu equilibrar elementos referentes aos jogos e novidades para instigar novos públicos.

Sonic deslizando em alta velocidade.

O enredo é bem familiar para quem acompanhou a série animada do Sonic X. Sonic foi criado em outro universo. O lugar remete a Ilha do Sul, palco do primeiro jogo do ouriço para Mega Drive, onde nas primeiras cenas ele corre pelos trechos conhecidos da Green Hill Zone. Como o personagem é visado por conta de sua capacidade de correr na velocidade do som acabou fugindo de seu mundo. Durante a fuga, ele utilizou o icônico anel dourado, que diferentemente dos jogos, é utilizado para atravessar diferentes universos ao invés de ser um medidor de vida. Ao chegar na terra acaba chamando muita atenção por conta do seu poder oculto, o que despertou o interesse do cientista maluco, Ivo “Eggman” Robotnik, em utilizá-lo nos seus experimentos científicos. Para encarar as investidas do doutor, o Sonic vai contar com ajuda de um policial do interior nessa empreitada.

A trama teve bastante influência no filme “Detetive Pikachu” que foi lançado no ano passado. As animações computadorizadas são bem realizadas e o roteiro foca na interação entre o personagem humano e o fictício. A atuação do policial soou de forma natural ao contracenar com o Sonic tornando possível crer na existência real do ouriço azul. Ao analisar a atuação do Sonic, não fugiu muito do comportamento radical e descolado que adotou nos últimos jogos da franquia. A atuação do Jim Carrey como Robotnik ficou plausível ao personagem. O ator soube utilizar seu estilo cômico com o comportamento megalomaníaco, o que rendeu boas cenas de humor durante o filme.

A melhora visual do personagem ficou bem aparente nesta cena pós-combate.

O único defeito do filme não foi ter aproveitado a vasta discografia da franquia. Somente em momentos bem específicos tocou uma melodia ou outra familiar. Grande parte da seleção musical utilizada foi composta por canções licenciadas de pop e rock. Seria proveitoso investir nas canções do Crush 40 que tiveram uma longa contribuição na produção das trilhas sonoras dos jogos 3D do ouriço.

No geral, vale a pena a ver o filme. A produção consegue cativar tanto os fãs de longa data quanto os jovens que tiverem seu primeiro contato com o personagem. A obra deixa uma marca positiva e dá indícios para futuras sequências que se forem bem manuseadas pode render um futuro frutífero ao ouriço azul nas telonas.

Sempre pensando através das paredes da caixa, youtuber desde 2012, hoje foca em escrita, livestreams e editor frequente no site, falando principalmente sobre animes, jogos e livros.

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