Blizzard responde à censura de Blitzchung
Faz 4 dias desde que a Blizzard se tornou o centro das atenções ao punir severamente Blitzchung. A situação rápidamente escalonou, com times de outros torneios protestando em solidariedade, apresentadores famosos se desvinculando da Blizzard, pessoas marcando protestos na Blizzcon, e transformando a heroína de Overwatch, Mei, em um ícone pro-Hong Kong para o jogo ser censurado na China.
Ontem a noite, canais oficiais da Blizzard divulgaram uma nota de esclarecimento:
Os pontos chave são:
- As premiações de Blitzchung serão restauradas
- O tempo de banimento dos apresentadores e Blitzchung foi reduzido para 6 meses
Porém uma declaração em particular ainda causou controvérsia. Parte do texto, escrito pelo presidente da Blizzard, J. Allen Brack, lê-se:
“Eu quero ser claro: Nossa relação com a China não teve influência em nossa decisão.”
A qual a reação do público foi uma de ceticismo, tendo em vista a nota de desculpas a China pela conta oficial de HearthStone no site chinês Weibo, onde disseram assegurar-se de “proteger o orgulho da China como sempre”.
Além do mais, o time American University não recebeu nenhuma punição pelo protesto durante o torneio CHC, contradizendo a noção de que isso aconteceria independente do conteúdo da mensagem ou de qual jogador.
E recentemente, uma estátua da Mei que estava a venda na loja da Blizzard foi completamente removida do site, o link do produto agora redireciona para a loja central, sem nenhum aviso de não ter em estoque ou qualquer explicação. Ainda é possível ver a página original através de arquivos de terceiros.
Apesar da redução da penalidade a Blitzchung e os apresentadores, os protestos, a hashtag #BlizzardBoycott, e a opinião geral do público ainda não parece ter diminuído de intensidade. Muitos ainda acreditam que a punição de Blitzchung não foi imparcial, e que a nota de esclarecimento foi insincera, tendo em vista as várias contradições.
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