Análises,  Destaque,  Games,  Indie,  Nintendo,  PC,  Playstation,  Xbox

My Time at Portia — Uma oportunidade mal aproveitada

My Time at Portia, desenvolvido pela Pathea Games e distribuído pela Team 17 Digital Limited e lançado no dia 15 de janeiro de 2019, chamou muita atenção por ter bastante semelhanças conceituais a Stardew Valley.

No início do jogo, é apresentada uma tela onde o jogador poderá selecionar a cor do cabelo, dos olhos, tamanho do nariz e etc. O sistema de personalização de personagens não é tão completo, mas é possível se divertir montando seu personagem. No jogo, você herda um workshop na cidade de Portia. O jogador deverá minerar, explorar, utilizar habilidades e derrotar monstros para ajudar a cidade de Portia.

A premissa é familiar para o gênero. Você chega na cidade, herdando a oficina do seu pai e gasta seu tempo restaurando-a a sua antiga glória. Paralelamente você se torna um faz tudo para a cidade, resolvendo situações para moradores desajeitados e resolvendo mistérios.

O mundo é belo e dinâmico, porém não cai muito bem com os personagens. A temática estética lembra muito a de Pequeno Príncipe, com a cidade e área selvagem visualmente vivas, porém estes são mal habitados por personagens de design incompatível e infantilizados, além de personalidades genéricas. Além disso, temos uma animação consideravelmente mal colocada, o que lembram o movimento truncado de “rodas hexagonais”.

Sistema de árvore de atributos, stamina e vida é bem completo, tendo diversos pontos para o jogador dar upgrade, como por exemplo pontos em relação do jogador com os NPCs, pontos em relação a habilidade de atacar e minerar.

Resultado de imagem para my time at portia upgrade skills

Com uma boa árvore de atributos e um progresso fluido, temos uma gameplay simplificada que, apesar de bem feita, é repetitiva e pouco recompensante.

A trilha sonora também deixa a desejar. As músicas são pouco impactantes e parecem ter sido feitas apenas para cumprir obrigações. O design sonoro também é perdido e por vezes dessincronizado.

Pros:

  • Belo mundo e variado;
  • Árvore de habilidades;
  • Boa progressão.

Cons:

  • Gráficos incompatíveis com o design;
  • História superficial;
  • Gameplay repetitiva;
  • Trilha sonora genérica, design de som desincronizado;
  • Falta de localização.

Nota: 4/10

Plataformas:

  • PC (plataforma analisada, chave concedida por Team 17);
  • PS4;
  • Switch;
  • X1.

A proposta de My Time at Portia é boa, porém falha miseravelmente, acertando apenas no cenário do jogo, sistema de atributos e gameplay, que ainda assim consegue ser repetitiva. Também parece ser incompleto e vazio, merecendo mais alguns anos de desenvolvimento e que com certeza um redesign.

Perfil para textos de ex-colaboradores ou colaboradores que preferiram manter anonimato. 

2 comentários

  • Kill

    I’ve been browsing online more than 3 hours nowadays, yet I never discovered any fascinating article like yours.
    It is pretty price sufficient for me. Personally, if all webmasters
    and bloggers made just right content as you probably did, the internet
    shall be much more useful than ever before. I could not
    resist commenting. Exceptionally well written!
    I will right away seize your rss as I can’t to
    find your email subscription link or e-newsletter service.
    Do you’ve any? Please allow me understand in order that I may just subscribe.
    Thanks. http://ford.com

Deixe uma resposta

O seu endereço de email não será publicado. Campos obrigatórios marcados com *