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Dragon Quest VI – A Estrela Que Nunca Brilhou

Lançado originalmente em 9 de dezembro de 1995 para Super Famicom e relançado em 2011 para DS, Dragon Quest VI é por muitos considerado a ovelha negra da série principal, e está é uma opinião muito fácil de ser acatada uma vez que o jogo oferece uma experiência diferente dos outros jogos da série, contudo o jogo não é um jogo ruim de maneira alguma, afinal ainda trata-se de um jogo da série Dragon Quest.

Dragon Quest VI: Realms of Reverie foi lançado para aquele que ficara conhecido como uma máquina de jogar RPGs, o Super Famicom, em um ano que o mesmo produziu seus melhores jogos do gênero tais como Chrono Trigger, Terranigma, Secret of Evermore e entre outros, contudo nenhum brilhou naquele ano como Dragon Quest VI, mas seu brilho foi efêmero e hoje é pouco lembrado em comparação aos demais títulos de sua safra, sendo considerado até mesmo a ovelha negra dentro de sua própria família de jogos. Entretanto, mesmo não sendo o melhor RPG nem tampouco o melhor Dragon Quest, é ainda um bom jogo com capacidade de adentrar qualquer lista de melhores  jogos do gênero.

Tendo sido lançado logo após pérolas como Final Fantasy VI, Realms of Reverie parece ser uma resposta ao mesmo, tendo gráficos superiores em relação ao quinto jogo de sua série e uma entrada cinemática mostrando ao jogador todo o poder do console. Essa abordagem foi inédita na série, pois a franquia anteriormente se apoiava em quatro pilares: no seu já consagrado sistema de batalha, na arte icônica do mestre Toriyama, na escrita de seu criador Yuji Horii, e por fim na trilha fantástica de Sugiyama. E cada um destes nomes fizeram um ótimo trabalho, exceto por  Horii que perdeu a mão ao tentar fazer um roteiro cheio de reviravoltas e um tanto atípico para Dragon Quest, contudo há de se relevar, pois sua tentativa não foi um total fracasso apesar de ser o principal problema deste jogo.

O jogo pode ser dividido em dois atos, sendo o ato 1 focado na narrativa expositiva e totalmente linear e o ato 2 focado na exploração dos mundos. Os dois atos brilham no que se propõe a fazer: o 1 possuindo uma história cheia de twists que prendem o jogador; e o 2 possuindo mundos grandes a serem explorados, exercendo de tal maneira a mecânica de mundo paralelos que deixaria jogos como Link to the Past no chinelo, contudo a narrativa peca muito nesta segunda parte, com a história perdendo seu senso de urgência fazendo com que o jogador não tenha um motivo forte para continuar jogando, tal erro pode desanimar qualquer um e é sem dúvida o que faz este jogo ser a ovelha negra da família, pois em meio a tanto jogos fantásticos com estrutura similar como o IV Chapters of the Chosen, Reverie falha e transforma o que poderia ser um jogo nota 9 em um 8 no máximo. 

O jogo pode ser dividido em dois atos, sendo o ato 1 focado na narrativa expositiva e totalmente linear e o ato 2 focado na exploração dos mundos. Os dois atos brilham no que se propõe a fazer: o 1 possuindo uma história cheia de twists que prendem o jogador; e o 2 possuindo mundos grandes a serem explorados, exercendo de tal maneira a mecânica de mundo paralelos que deixaria jogos como Link to the Past no chinelo, contudo a narrativa peca muito nesta segunda parte, com a história perdendo seu senso de urgência fazendo com que o jogador não tenha um motivo forte para continuar jogando, tal erro pode desanimar qualquer um e é sem dúvida o que faz este jogo ser a ovelha negra da família, pois em meio a tanto jogos fantásticos com estrutura similar como o IV Chapters of the Chosen, Reverie falha e transforma o que poderia ser um jogo nota 9 em um 8 no máximo. 

Se o jogador souber superar o obstáculo de jogar sem senso de urgência, sem nem mesmo saber contra quem está enfrentando (o V soube fazer isso direito), poderá aproveitar:  a clássica mecânica de classes que não aparecia desde o III Seeds of Salvation; os belíssimos designs de Akira Toriyama; os mundos fantásticos com direito até mesmo a navegação no fundo do oceano; e por fim a trilha incrível deste que  é um dos melhores RPGs do Super Famicom.

Highlight: FAÇAM USO DO RECURSO DE PARTY TALK NA SUA JOGATINA.

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