Melhores dos 10s: Metal Gear Solid: Peace Walker
Metal Gear Solid: Peace Walker é a continuação de Metal Gear Solid 3: Snake Eater e continua a história de Snake. Dez anos após os eventos da operação Snake Eater Big Boss, agora líder de um exército privado chamado “Militaires Sans Frontières(MSF)”, é solicitado por um professor universitário pacifista e sua aluna salvarem Costa Rica, “uma nação sem exército” de certa força armada que está realizando atividades suspeitas no país.
Pode se dizer que o ponto forte da franquia Metal Gear é sua história, e nesse ponto Peace Walker não deixa a desejar. O principal título portátil da série traz uma história nova e muito interessante, sendo, até o momento de seu lançamento, uma prequela pra o Metal Gear original de MSX, contando como Big Boss começou a criar sua própria nação, Outer Heaven.
O título, em sua grande parte, tem suas cutscenes em forma de simular uma história em quadrinhos, com traços lindos desenhados por Yoji Shinkawa numa parceria com Ashley Wood, artista esse que havia trabalhado em quadrinizações oficiais de Metal Gear Solid e Metal Gear Solid 2: Sons of Liberty. Escolha artística que encaixou perfeitamente no jogo.
A jogabilidade é próxima a jogo anterior da saga, Guns of the Patriots, entretanto foi levemente prejudicada por se tratar de um jogo exclusivo para PSP, console esse que não possui 2 analógicos. A escolha dos produtores foi trazer um gameplay semelhante a Monster Hunter Freedom Unite, onde a câmera é controlada pelas “setinhas” do console.
As comparações com o famoso jogo da Capcom não param por ai, já que o jogo se baseia em um sistema de missões e não em um jogo linear, como eram os antecessores. Há também um modo multiplayer no jogo, podendo ser um modo versus ou modo cooperativo, nesse caso vária o número de jogares de acordo com cada missão.
O jogo também possui um modo de gerenciamento de base, onde é possível recrutar novos soldados para a MSF, criar novas armas, acessórios e outros itens. Importante mencionar que é possível construir o nosso próprio Metal Gear.
A trilha sonora de Peace Walker foi composta por Nobuko Toda e é divina. Entretanto o destaque fica pra “Heavens Divide”, interpretada por Donna Burke.
A parte gráfica é espetacular, sendo facilmente um dos jogos mais bonitos no console portátil da Sony. Porém essa beleza toda não vem sem perdas, o jogo sofre com a quantidade de quadros por segundo, são 20 fps cravados durante o jogo inteiro. Apesar disso a estabilidade e o frame pacing são tão bons, que é bem possível não sentir que essa quantidade de quadros é baixa.
Peace Walker pavimentou o caminho para o que viria se tornar Metal Gear Solid V (texto no site) com seu sistema de várias missões, sendo elas principais e secundárias, recrutamento de soldados, utilização de aúdios fora de cutscenes para complementar a história e, por fim, uma divisão da trama e capítulos. É um jogo obrigatório para todos os fãs da franquia ou para qualquer pessoa que possua um PSP.
NOTAS:
Jogabilidade: | Qualidade dos controles | 7 |
Design | 10 | |
História: | Enredo | 10 |
Narrativa | 10 | |
Arte: | Gráficos | 10 |
Direção artística | 10 | |
Audio: | Efeitos Sonoros | 10 |
Trilha Sonora | 10 | |
Port | Estabilidade | 7 |
Otimização | 9 | |
NOTA FINAL: | 9,3 |