-
Anima Flux – Metroidvania a dois
Inicialmente revelado como Lost in Sky: Violent Seed, o metroidvania de um pequeno time finalmente lança sob o nome de Anima Flux, um jogo que banca no seu diferencial de poder ser jogado em coop. É um jogo sem nenhuma grande novidade que possa furar a bolha desse gênero, mas é competente o suficiente para satisfazer seu nicho. Ambientado em uma distopia teocrática com uma estética de sci-fi retro, Anima Flux é um jogo que imediatamente chama a atenção pelos seus visuais. Com cutscenes em animação tradicional 2D e um estilo artístico reminiscente de cartoons antigos, seu charme na apresentação é inegável. Jogamos com Eileen e Roy, uma arqueira e…
-
Chip Wits preview: onde usar um bot para a ganhar é intencional ao invés de trapaça.
Em 1984, Chip Wits era não só um dos primeiros jogos disponíveis para um Macintosh, também foi um dos primeiros a criar um gênero hoje conhecido por “Puzzles de Design”. Quem estiver confuso pode simplesmente dar uma olhada rápida no catálogo da desenvolvedora Zachtronics para saber do que se trata. Também são conhecidos como “jogos de programação”. Agora, um dos co-criadores do jogo original junto com um novo time procuram fazer um reboot para plataformas modernas. A nova versão contará com todas as missões do jogo original, e uma vasta gama de conteúdo novo, expandindo as possibilidades do jogo. Para quem não conhece o original, ou o gênero de quebra-cabeças…
-
Kunitsu-Gami: Path of the Goddess – Folclore interativo
Em uma era onde se tem a noção de que desenvolvedoras AAA estão forçadas a usar certas fórmulas para obter sucesso, Kunitsu-Gami: Path of the Goddess parece a Capcom dizendo “git gud” para todas as outras desenvolvedoras. Mesmo não sendo o tipo de jogo que se classificaria como um sucesso blockbuster, sua originalidade é inegável. Algumas críticas até podem ser feitas a Kunitsu-Gami, mas não pode se dizer que não é um jogo com personalidade. O que é Kunitsu-Gami? O jogo foi revelado pela primeira vez faz um pouco mais de um ano atrás. Apesar de criar expectativas de ser uma ressurreição da renomada franquia Onimusha, o trailer deixa claro…
-
Gestalt: Steam & Cinder – (Quase) Excelente
Gestalt: Steam & Cinder é o título de estréia do estúdio Metamorphosis Games, de uma idéia -conforme o time descreve – surgida de uma conversa nos confins de uma empresa de advogados. A descrição oficial do jogo o pinta como um plataforma 2D dirigido pela narrativa e cheio de ação e elementos de RPG. E dada a descrição, é um jogo que entrega o que promete. As aparências são de um metroidvania, e os usuários da Steam até colocaram a tag de um, mas vale mencionar que o jogo se atém apenas a ser um jogo de plataforma. É uma experiência extremamente linear. Com essa expectativa em mente, existe pouco…
-
Final Stardust: Cosmic Nexus – O raríssimo exódia OCG não-roguelike
Após seis meses de um período de Early Access, Final Stardust teve o seu lançamento 1.0 recentemente. A essência do jogo continua a mesma, é um jogo de cartas feito para ser exclusivamente single-player e com progressão tradicional. Em outras palavras, sem ser um clone de Slay the Spire. Seu escopo é modesto, é um jogo que pode ser zerado em 10 horas, mas oferece mais conteúdo para complecionistas e quem gosta de procurar sinergias entre cartas e testar novas habilidades. O jogo tem uma produção de nível claramente amador, mas crédito onde merece, existem poucas coisas que podem se qualificar como “falhas” no pacote como um todo. Mudanças do…
-
Monster Hunter Stories – Monstros nada de bolso
Monster Hunter Stories não é exatamente um jogo novo. Lançado originalmente em 2016 (2017 mundialmente) para o 3DS, o jogo recebeu um remaster nesse ano para os consoles e PC. Estranhamente, o jogo chega 3 anos depois de sua continuação, Wings of Ruin, para essas plataformas. Por causa disso, esse review será dividido em duas partes: sobre o mérito próprio do jogo (enquanto se leva em consideração a continuação), e uma segunda parte sobre o port. O primeiro jogo que veio depois da continuação Causando uma certa estranheza, o jogo chega nas plataformas modernas 3 anos depois de sua continuação ser lançada. Até o momento, o jogo estava preso ao…
-
Fallout – A melhor adaptação de um jogo
Antes de mais nada, vou deixar claro que vou quebrar tradição. Reviews e análises geralmente devem ser feitas de forma impessoal, são textos informativos para a audiência decidir se tal produto ou obra vale o tempo e/ou dinheiro investido. Para jogos, eu tenho um vasto catálogo de experiências para saber o que pessoas procuram em um videogame. Mesmo que eu seja positivo sobre um jogo, espero ser informativo o suficiente para que pessoas saibam se elas podem não gostar. Para seriados, eu não tenho uma boa referência para julgar o que é bom ou não… Mas eu tenho o suficiente pra dizer se uma adaptação é boa ou não. E…
-
Chamando donos de The Crew: Iniciativa procura ações legais
“No futuro, você não vai propriedade de nada, e você vai ser feliz.” Contexto (TL;DR no final): Não faz nem dois anos que a Ubisoft foi o centro de atenção (negativa, é claro) na indústria de jogos. Ao fechar o serviço online de vários jogos antigos, algo relativamente compreensível, também foi anunciado que alguns jogos perderiam certos conteúdos por completo, mesmo sem serem serviços online. Especificamente, não seria mais possível acessar os DLCs de Assassin’s Creed Brotherhood e Liberation HD. Isso logo após o anúncio inicial dizer, de forma bem clara, “esse título não será acessível a partir de 1o de Setembro de 2022”. A desenvolvedora francesa agiu rápido para…
-
Children of the Sun – E se snipers fossem como sinuca?
Children of the Sun é um jogo um tanto quanto estranho de se descrever. É um jogo de sniper, mas também não é um jogo de tiro em terceira pessoa propriamente dito. É um quebra cabeça, mas sua montagem é pouco ortodoxa dentro desse gênero. O culto de “Children of the Sun” Vamos por partes então. O jogo se descreve como a história de uma garota que está em busca de vingança em cima de um culto. A história não evolui muito além disso. São 26 telas onde cada uma delas tem um vídeo curto no começo que expande a história. “Expandir” pode não ser a palavra certa contudo. São…
-
Solforge Fusion – TCG, OCG, e deckbuilding reduzido
Solforge foi o primeiro jogo de cartas digital produzido por Richard Garfield, criador do Magic: The Gathering. Depois de Artifact mal ter vido a luz do dia, Garfield e Justin Gary – criador de Ascencion Debkcuilding Game – voltaram ao projeto Solforge para trazer uma nova versão do jogo de cartas. O primeiro grande diferencial é que o jogo dessa vez é “híbrido” entre digital e físico. O jogo foi criado primeiro como um card game de mesa, e agora está sendo desenvolvido o jogo virtual que acompanha ele. As cartas reais podem ser escaneadas e então usadas no jogo. Ainda não está claro o plano dos desenvolvedores para a…