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Phantom Breaker: Omnia – Um fantasma do passado
Phantom Breaker: Omnia é a primeira aparição da franquia no ocidente, uma nova IP de um estúdio japonês pequeno que deu as caras durante a sétima geração de videogames em 2011. Não é uma continuação, mas sim um novo pacote com todo o conteúdo até o momento e alguns extras, em outras palavras, Omnia ainda é o primeiro Phantom Breaker mas a versão “definitiva”. Infelizmente não significa que é um jogo modernizado e polido, em muitos aspectos parece que ainda é um jogo de uma década atrás. Mesmo ignorando os visuais e animação interpolada, ainda faltam várias funções que devem ser o básico em um jogo de luta, evidenciado até…
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The King of Fighters XV – Expectativas despedaçadas ou alcançadas?
Após mais de uma década sob a direção Playmore que era focada em mobile e pachislots, a SNK voltou ao mercado de jogos depois de uma aquisição de outra empresa. Desde então, tivemos KoF XIV, Samurai Shodown, e agora KoF XV. Apesar do retorno, a empresa ainda não recuperou totalmente a sua glória de antigamente. Alguns problemas seguraram tanto KoF XIV quanto SamSho. Para King of Fighters em específico, o XIV teve o “azar” de ser o sucessor do XIII. Sem desviar muito do assunto, KoF XIII é provavelmente um dos jogos de luta mais bonitos já feitos com um excelente pixel art e sprites. Porém isso veio com certos…
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Sifu – Demos uma chance para o beat’em up
Anunciado no começo do ano passado, Sifu é o segundo projeto do estúdio Sloclap, depois de Absolver. Ambos os jogos são beat’em ups de ação com foco em artes marciais, porém Sifu abandona os componentes online para focar em uma experiência single-player. É possível ver uma evolução entre os dois jogos, mas infelizmente Sifu ainda compartilha de alguns erros de seu predecessor. Antes de mais nada, é preciso elogiar o trabalho artístico no jogo no que se trata de fazer um filme de artes marciais interativo. Sloclap sendo um estúdio independente é de se esperar que o jogo não tivesse gráficos técnicos impressionantes, porém a compensação que foi feita no…
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Halo Infinite – Uma evolução e um tropeço
Começando como um dos principais competidores de Half-Life, Halo Combat Evolved começou com o pé direito e deixou sua marca tanto na indústria quanto em muitos jogadores, gerando uma trilogia e vários spin-offs. Porém, a desenvolvedora desses jogos, Bungie, se separou da Microsoft em 2007, deixando então Halo: Reach como sua última marca na franquia. Halo 4 e 5 foram feitos pelo estúdio 343 Industries, criado pela Microsoft para continuar o legado de Master Chief. Nesses dois jogos era visível que a 343 estava fazendo o possível para emular a Bungie, mas em uma franquia do tamanho do Halo é necessário uma forte visão artística com personalidade e isso não…
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Kena Bridge of Spirits – A nostalgia do inédito
A melhor forma de definir Kena: Bridge of Spirits em algumas linhas, é compará-lo com os clássicos jogos de plataforma do PS2, só que feitos em parte pelo estúdio de animação Pixar. O jogo é extremamente simples e franco sobre sua premissa, o que é visto nos trailers é uma boa representação do que o jogo é em essência. Por via de regra, a reação de cada um ao ver o material promocional provavelmente será bem parecida com o julgamento final após jogá-lo. Então começando pela parte que é menos óbvia de se percerber por trailer, e a maior falha de Kena: seu combate e câmera. O combate do jogo…
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Inscryption – C̷̹̆͘ò̶̱̠ǹ̷̢̜̈f̶̛͇͔i̷̻̾e̶̠̒ ̷̭͋n̶͚͓̏o̶̩̓̐ͅ ̸̢̈ĉ̸̢ơ̷̪r̵͓̹̈́͘a̷̗̔̅ç̶̲̦̒̀ã̵͈̍̂ͅò̶͔͓͋ ̸̣̪͑̓d̴̫͖̆̌ą̸͙̐̚s̶͉͒͒ ̷̤̪̀c̶͉͗a̶͇̐r̶̰̔͝ť̴͖͝a̷̞͍̅͋s̸͕̈̉
Daniel Mullins já tem um certo histórico de combinar suspense/terror com metaficção em seus jogos. É uma combinação estranha pois o objetivo principal do terror é causar medo, e a metaficção é caracterizada pela constante quebra da “quarta parede” que geralmente desarma a tensão de qualquer narrativa ao se dirigir a audiência diretamente, tanto que é geralmente usada em comédia ou paródias. Porém é uma combinação que funciona melhor do que esperado, com Inscryption sendo mais um ótimo exemplo da versatilidade dos gêneros. De forma resumida, Inscryption é um jogo de terror que usa jogabilidade de um jogo de cartas com elementos de roguelike e room-escape, e em cima de…
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Melty Blood Type Lumina – Pelo poder de Neco Arc e Anime
Apesar de quase todo ano ter um lançamento interessante, boa parte dos jogos de luta parecem participar de uma certa “geração”. Tekken 8 e Street Fighter 6 já estão dando sinais de aparição, KoF XV já tem data de lançamento, Guilty Gear finalmente saiu de seu nicho para o mainstream do gênero, e agora Melty Blood também retorna depois de uma década. A nova temporada de jogos de luta está aqui, e com ela miraculosamente temos o reconhecimento de desenvolvedoras japonesas a importância de um netcode bom. O que antes só existia em jogos indies, agora provavelmente será a norma. Melty Blood Type Lumina é um reboot da história acompanhando…
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Orcs Must Die! 3 – Um retorno turbulento
Orcs Must Die 3 é um jogo difícil de ser analisado em um vácuo. Seu gênero é um nicho pequeno e a história de desenvolvimento da franquia teve um caminho peculiar. De forma a explicar suas qualidades e falhas, é necessário um certo contexto que poucas pessoas devem saber. Para quem desconhece completamente do que se trata, Tower Defense é um dos gêneros de jogos mais antigos da indústria. No período de transição de fliperamas para consoles de mesa, viu-se a necessidade de expandir os tipos de jogos já que não estavam mais restritos a jogabilidades curtas para vender fichas. Jogos de estratégia começaram a surgir, com partidas demoradas e…
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The Great Ace Attorney Chronicles – Elementar meu Caro Júri!
A série Phoenix Wright é praticamente um ponto fora da curva no catálogo da Capcom. Afinal de contas, uma Visual Novel não parece algo que uma empresa geralmente conhecida por qualidade de jogabilidade acima da história iria fazer. Independente disso, era exatamente o que Shu Takumi queria. Após terminar sua parte em Dino Crisis 2 ele teve uma oportunidade de criar qualquer jogo que quisesse contanto que fosse em seis meses, e esse era o momento que Takumi estava esperando para um jogo de mistério e aventura que tinha em mente. Um jogo sobre advocacia não parece emocionante, mas nas palavras de seu próprio criador: “O foco do jogo não…
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The Legend of Zelda: Skyward Sword HD – o começo, muito melhor que antes
Dez anos depois Lançado originalmente em 2011, Skyward Sword foi o primeiro (e único) jogo da série feito exclusivamente para o Wii. Sendo assim, o jogo foi projetado totalmente com o hardware do console em mente. Além disso, também foi lançado em comemoração aos 25 anos da série, sendo o décimo-sexto jogo a levar o nome Zelda. Em 2021, dez anos após o seu lançamento original, o jogo chega ao Nintendo Switch com uma versão remasterizada em HD, produzida pelo estúdio australiano Tantalus, que não somente o trouxe à geração atual, como também fez melhorias de qualidade de vida, melhorando algumas áreas e corrigindo alguns problemas da versão original. História…